*TAREFAS: a coluna da direita indica como se preparar para o encontro seguinte

As tarefas atrasadas devem ser entregues no mural depois de aviso por email para: lucianasalazar@ufscar.br com cópia para jose.messias@estudante.ufscar.br

Observação: a lauda de referência para todos os trabalhos é de 1200 caracteres (com espaços)

DRIVE

OUTtópico de trabalhotarefa a preparar para o próximo encontro*
09produção e circulação
– caso Nestlé: Como a Nestlé se apropriou das receitas brasileiras (ou de como viramos o país do leite condensado)  
escrita: até 280 caracteres sobre a capa do mural
16subjetividade, língua e história objetos técnicos e debate público    leitura do texto:
Por uma análise discursiva da comunicação, de Alice Krieg-Planque

escrita:
até uma lauda que defina espaço público a partir deste material: OCUPE – largo da batata
 
23informação, comunicação e espaço públicoleitura do texto:
“Cultura de Paz”: gênese de uma fórmula entre discursos de guerra e de violência  

escrita:
até uma lauda: delimitação de um fórmula discursiva
30fórmulas discursivas: introdução

metodologia para o estudo de fórmulas
discursivas   liberdade de expressão

pensar a fórmula discursiva, reler os textos, matutar sobre tudo o que foi dito


NOV  
06metodologia para o estudo de fórmulas discursivas

 MATERIAIS SUGERIDOS

1) Um texto de 1980 de uma autora de ascendência mexicana, “chicana”, como se autodenomina, nos primórdios da reflexão sobre escrita e lugar de fala.

Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo, de Glória Anzaldúa.  (8 páginas)

https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/9880/9106

Vejam que, se fosse escrita hoje, possivelmente registraria “sul global” em vez de “terceiro mundo”. 
Interessante pensar nesse deslizamento de sentido…

 *

2) Anzaldúa escreve essa carta (publicada em um periódico científico, vejam só) no ano em que John Lennon e Yoko
Ono lançam a canção que mais circulou no mundo todo: “Imagine”. 
O clipe, de 1979, é revelador dos imaginários em jogo nesse período histórico. (3’14’’)

https://www.youtube.com/watch?v=rfsT3aKLWdM

Lembremos que Lennon foi assassinado em dezembro de 1980.

 *

3) Um famoso documentário dos anos 1990 nos permite pensar sobre a nada óbvia diferença entre olhar, ver e imaginar. (1h11’)

Janelas da Alma”, de João Jardim e Walter Carvalho

https://www.youtube.com/watch?v=GJUA0Oqtloc
13comentários aos processos de destacamento

– sobreasseveração
– hiperenunciação
– situação de comunicação Jakobson
– casos que indicam o sistema
leitura do texto
A propósito do ethos discursivo

pensar a fórmula discursiva, reler os textos, matutar sobre tudo o que foi dito, começar a coletar: onde ela aparece? enunciada por quem? que vozes estão em jogo quando esse termo ou sintagma aparece?
27objetos editoriais: cenografia e ethos
– caso “Revista Pesquisa FAPESP”
– caso “Barba Azul”  
leitura do texto: Notas sobre paratopia criadora: o caso de Jane Austen para além de sua fortuna crítica
DEZ  
04questões de autoria e ethos: gestão da dispersão
leitura do texto: Notas sobre paratopia criadora: o caso de Jane Austen para além de sua fortuna crítica
11questões de autoria
Copyright, Creative Commons  
objetos editoriais

até 15h 40
SEL/Jornada de Letras
leitura do texto
Tempo de cérebro, de Sidarta Ribeiro

escrita até uma lauda, comentário sobre o vídeo de Sidarta Ribeiro – A importância dos sonhos e como podem nos ajudar no cotidiano  
18Plantão às 10h30
local: LABEPPE
(no DL)
para quem quiser
19Plantão às 14h30
local: LABEPPE
(no DL)
para quem quiser
JAN  
08produção de subjetividade: sono, sonho, pensamento, consciência  
+
paratopia criadora
cenas da enunciação
ethos discursivo
retomar os textos propostos, conforme cada um achar necessário a seu processo de reflexão e trazer eventuais questões para o encontro
15produção de subjetividade: sono, sonho, pensamento, consciência
+
paratopia criadora
cenas da enunciação
ethos discursivo
retomar os textos propostos, conforme cada um achar necessário a seu processo de reflexão e trazer eventuais questões para o encontro
22apresentação dos trabalhos finais – ajustes coletivos  escrita  
até uma lauda, apreciação dos trabalhos apresentados  
29apresentação dos trabalhos finais – ajustes coletivosescrita  
até uma lauda, apreciação dos trabalhos apresentados
FEV
07subir o link para o vídeo no mural

*

Bibliografia básica

BOSCHI, Helena. “Cultura de Paz”: gênese de uma fórmula entre discursos de guerra e de violência. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, (57.2), 2018, p. 848-876.

FOLETTO, Leonardo. A cultura é livre –  uma história da resistência antipropriedade. São Paulo: Autonomia Literária, 2012.

KRIEG-PLANQUE, Alice. Por uma análise discursiva da comunicação. Linguasagem, 16a ed, São Carlos, 2011, s/p.

RIBAS, Jaqueline Roberta. A circulação do sintagma “liberdade de expressão” nos embates sobre o marco regulatório da comunicação no Brasil. Trabalho de Conclusão de Curso. Departamento de Letras, Universidade Federal de São Carlos, 2014, 121p.

RIBEIRO, Sidarta. Tempo de cérebro. In: Estudos Avançados, 27(77), 2003, p. 7-22.

SALGADO, Luciana Salazar. A dimensão algorítmica dos discursos ou como a língua se textualiza me mídiuns digitais. In TARDELLI; GARCIA; FERREIRA (orgs.). Pesquisas em linguagem: diálogos com a contemporaneidade. Campinas: Pontes, 2021.

SALGADO, Luciana Salazar; CHIEREGATTI, Amanda Aparecida. Notas sobre paratopia criadora: o caso de Jane Aus para além de sua fortuna crítica. In Revista do GEL, v. 15, n. 2, 2018, p. p. 117-131.

*

Bibliografia Complementar

BONA, Dénètem Touam. Cosmopoéticas do Refúgio. Trad. Milena Duchiade. Florianópolis: Cultura e Barbárie, 2020.

KRIEG-PLANQUE, Alice. “Fórmulas” e “lugares discursivos”:  propostas para a análise do discurso político. In: MOTTA; SALGADO (orgs.). Fórmulas Discursivas. São Paulo: Contexto, 2011.

LESSIG, Lawrence. Cultura Livre – como a grande mídia usa a tecnologia e a lei para bloquear a cultura e controlar a criatividade.  Vários tradutores. São Paulo: Trama, 2005.

*

Avaliação

individual: exercícios (postados no mural)

individual: prova escrita (cancelada em acordo com a turma, diante da necessidade de retomar conteúdos de base não trabalhados no ENPE)

solo ou dupla: apresentação entre 15 min e 20 min sobre a reedição de um objeto editorial que ponha em circulação um debate público (identificado via fórmula discursiva)