LIVROS

Analisar discursos institucionais (2018)

tradução com Helena Boschi

Quarta-capa

Quem quer que deseje apreender um discurso para estudá-lo encontra em seu entorno uma multiplicidade de territórios e objetos que se prestam a esse tipo de investigação: o discurso está no centro da vida política e social. Muito frequentemente essa pesquisa encontra em seu decurso atividades de informação e comunicação que, de fato, antes de mais nada, são discursivas e simbólicas. É preciso, então, estabelecer o que se pode fazer (e o que não se pode fazer) com os textos e os enunciados observados dessa perspectiva, e explicitar virtudes e limites da análise do discurso como um estudo do real do discurso, nos seus elementos observáveis em contexto e situados.

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A noção de ‘fórmula’em análise do discurso, de Alice Krieg-Planque (2010)

tradução com Sírio Possenti

Quarta-capa
“Mundialização/globalização”, “choque de civilizações”, “sem-documentos”, “fratura social”, “dever de memória”, “desenvolvimento sustentável”, “má nutrição”… Todas essas expressões – e muitas outras ¬– podem ser vistas como fórmulas: em um dado momento da história, elas se impõem ao mesmo tempo como passagens obrigatórias dos discursos e como objetos polêmicos no espaço público. Elas condensam questões políticas e sociais. Cristalizam o debate. Trazem à luz evidências e questionamentos.

Em uma perspectiva pluridisciplinar, este livro propõe um quadro teórico e metodológico para compreender e estudar tais fatos discursivos. A apresentação do quadro teórico permite situar os fundamentos conceituais da noção de fórmula. Os elementos de método propõem ao leitor categorias de análise e critérios para estudar em um corpus tal ou tal fórmula determinada.

Este livro se destina a estudantes e a professores-pesquisadores de diferentes disciplinas que desejem submeter à análise do discurso as realidades políticas e sociais com que se defrontam. Mais amplamente, “A noção de ‘fórmula’ em análise do discurso” merecerá a atenção de todos os que aspiram a olhar criticamente os discursos dominantes. Esses últimos, é necessário deixar claro, não se compreendem sem os contradiscursos que se dão a ver como alternativas ou contradições.

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ARTIGOS

BOURDIEU, Pierre. Uma revolução conservadora na edição. In Política e Sociedade, n. 17, vol. 39, UFSC, Florianópolis, 2018.

KRIEG-PLANQUE, Alice. Por uma análise discursiva da comunicação. Linguasagem, n. 16, UFSCar, São Carlos, 2011.

GREIMAS, Algirdas-Julien. A atuliadade do saussurismo. Linguasagem, 4a. edicão especial, UFSCar, São Carlos, 2009.


 

CAPÍTULOS DE LIVRO

MAINGUENEAU, Dominique. Ethos e apresentacão de si nos sites de relacionamento. In MAINGUENEAU, D. Doze conceitos em análise do discurso. Organização de Maria Cecília Perez de Souza-e-Silva e Sírio Possenti. São Paulo:Parábola, 2012.

______ . A aforizacão proverbial e o feminino. In MOTTA; SALGADO (orgs.). Fórmulas discursivas. São Paulo: Contexto, 2011.

_____ . A propósito do ethos. In MOTTA; SALGADO (orgs.). Ethos discursivo. São Paulo: Contexto, 2008.

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ENTREVISTAS

ALICE KRIEG-PLANQUE entrevistada por Philippe Schepens : “Fórmulas” e “lugares discursivos”: propostas para a análise do discurso. Cotraducão com Sírio Possenti. Linguasagem, n. 6, UFSCar, São Carlos, 2009.

ROGER CHARTIER entrevistado por Ivan Jablonka: O livro: seu passado, seu devir. Linguasagem, n. 3, UFSCar, São Carlos, 2008.