(…) definir a comunicação como um conjunto de saberes e habilidades relativos à antecipação de práticas de retomada, de transformação e de reformulação de enunciados e de seus conteúdos.
Alice Krieg-Planque, Por uma análise discursiva da comunicação.
A força da alienação vem dessa fragilidade dos indivíduos, quando apenas conseguem identificar o que os separa e não o que os une.
Milton Santos, Por uma outra globalização.
Programa 2016
TEXTOS PARA TRABALHO EM SALA
KRIEG-PLANQUE, A. A noção de ‘fórmula’ em análise do discurso: quadro teórico e metodológico. São Paulo: Parábola, 2010.
____ . Por uma análise discursiva da comunicação: a comunicação como antecipação de práticas de retomada e de transformação dos enunciados. In: Linguasagem, 16 ed., 2010. pdf.
_____ . A fórmula “desenvolvimento sustentável: um operador de neutralização de conflitos. In: Linguasagem, 19 ed., 2012. pdf.
MOTTA, A. R.; SALGADO, L. S. Fórmulas discursivas. São Paulo: Contexto, 2011. cap 1.
SOUZA-E-SILVA, M. C. Concepção integrada de discurso – discursividade e espaço discursivo. In: FIGARO, R. Comunicação e Análise do Discurso. São Paulo: Contexto, 2012, pp. 99-118.
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Ementa
Com base em uma metodologia discursiva desenvolvida para abordagem da comunicação social, assentada na noção de “fórmula” de Krieg-Planque (2010), serão estudados aspectos da produção e da circulação de discursos que se textualizam em diversas materialidades, passando por diferentes formas de mediação, configurando-se como dispositivos: produtos da conjugação de normas e técnicas definidas nas conjunturas históricas.
Objetivos
- abordar teorias da comunicação da perspectiva dos estudos da linguagem;
- conhecer uma metodologia de análise discursiva da comunicação social;
- estudar a relação entre normas e técnicas na produção comunicacional;
- focalizar a mediação editorial como processos condicionantes dos produtos comunicacionais.
Bibliografia de base*
E-INFOCOMUNICAÇÃO: estratégias e aplicações. São Paulo: SENAC, 2014.
CORRÊA, Manoel Luiz Gonçalves. Linguagem e comunicação social: visões da linguística moderna. São Paulo: Parábola, 2002. 103 p. (Linguagem; v.2).
MCLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem. 4. ed. São Paulo: Cultrix, 1974.
MATTELART, Armand; MATTELART, Michèle. História das teorias da comunicação. 12. ed. São Paulo: Loyola, 2009.
*Bibliografia constituída por títulos estão disponíveis na BCO e serão considerados como textos comuns, podendo ser comentados em sala. Entretanto, a natureza da disciplina permite – e mesmo requer – que se trabalhe com material atualizado, marcadamente na apresentação de um modelo teórico-metodológico de grande operacionalidade, que será o centro dos estudos. (artigos na rede e volumes volantes garantem o acesso aos textos do programa de leituras coletivas)
Bibliografia complementar
ECO, Umberto. Apocalipticos e integrados. 5. ed. Sao Paulo: Perspectiva, 1993. (Colecao Debates; v.19 Estetica).
CHARAUDEAU, Patrick; MAINGUENEAU, Dominique. Dicionário de análise do discurso. São Paulo: Contexto, 2004.
KRIEG-PLANQUE, Alice. A noção de “fórmula” em análise do discurso: quadro teórico e metodológico. São Paulo: Parábola, 2010.
MAINGUENEAU, Dominique. Análise de textos de comunicação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
____ . Gênese dos discursos. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
MOTTA, A.R.; SALGADO, L. (orgs). Fórmulas discursivas. Paulo: Contexto, 2011.
PIEROBON, Jorge Luiz. Museus e centros culturais virtuais: uma análise sobre o nível de interação e mediação entre o sujeito e o conhecimento. São Carlos, SP, 2014. 97 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2014.